
26ª turma de medicina da FACERES participa da aula tradicional de higienização das mãos
Aprendizado reforça a importância do procedimento indispensável na prática médica e destaca o impacto desse hábito na prevenção de infecções hospitalares.
A 26ª turma de medicina da FACERES participou da tradicional aula de higienização das mãos, um dos primeiros aprendizados na formação médica. Esse aprendizado, indispensável para a prática médica, é uma tradição no início do curso.

Durante a atividade, os alunos utilizam um produto simbólico, representado por tinta vermelha, para demonstrar a eficácia da assepsia nas mãos. O objetivo é evidenciar como áreas não higienizadas podem reter microrganismos invisíveis a olho nu. O professor da disciplina Semiologia e Propedêutica I, Dr. Gil Gouveia Hans Carvalho, destacou a importância desse momento na formação médica:
“O simples ato de higienizar as mãos pode salvar vidas. Essa prática reduz drasticamente o risco de infecções hospitalares e deve se tornar um hábito automático para qualquer profissional da saúde”, afirma.

A origem da higiene das mãos na medicina
A relevância desse cuidado remonta ao século XIX, quando o médico húngaro Ignaz Philip Semmelweis (1818-1865) revolucionou a prática médica ao implementar a higienização das mãos em um hospital de Viena, em 1847. Lá observou que muitas mulheres sofriam de febre puerperal, doença pós-parto responsável pela morte de ao menos 1 a cada 10 mães, e levantou a hipótese de que isso estaria relacionado às mãos dos médicos e estudantes, responsáveis por carregar “partículas cadavéricas”, já que realizavam partos após trabalhos de necropsia e dissecação de cadáveres.

A partir de então, o médico ordenou que todos os profissionais lavassem as mãos com solução de cal clorada antes de partos e exames, o que diminuiu o número de mortes. No entanto, sua observação causou muitas controvérsias e só foi aceita após sua morte, graças à “Teoria dos Germes das Doenças”, de Louis Pasteur, e às técnicas de antissepsia em cirurgias, desenvolvidas por Joseph Lister.
Seu trabalho foi pioneiro e fez com que, no final do século, a higienização das mãos se tornasse protocolo em unidades de saúde ao redor do mundo.
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